sábado, 19 de setembro de 2009

À noite

Estava com uma parte da música Lolita, de Joao Vinicius, meu companheiro do Coletivo Muito Barulho Por Nada (www.coletivomuitobarulhopornada.blogspot.com , se não conhece clica no link!) que é "a noite não acaba, a noite não tem fim..." e pensei em escrever sobre como sao as coisas à noite, quando está é intermininável (pois a crase muda sim o sentido)

Tenho dormido mal
Um sono inquieto se deita comigo
Na cama vazia
Onde um braço morno, ou quiçá quente deveria estar
Mas não está
A inquietude é fria
E está sempre na cama vazia
Mexo de lado a lado
Levanto e me falta o pranto
Ou o canto, ou um canto
Doce ou em noventa graus
Um angulação reta
Da minha vontade que se faz
Ereta
De dormir coberta, aberta, quieta

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