quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Uma análise forense do amor

A imperícia de meus sentimentos
Me consome demais o tempo
Vou me perdendo por aí
Nos braços daqueles cujo olhar me sorri
Falta tanto o discernimento
Mas não sei resistir aquele momento
De penetração de olho
De toque de mãos
De ondulação de quadris
E mais ainda daquele olhar que me sorri
Me desculpe se não foi apropriado
Mas meus sentimentos são sem perícia
De meus dedos fluem carícias
E na hora propícia
Eu me silencio

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