terça-feira, 1 de setembro de 2009

poemas falsos

Após um hiato...

Ovulação

Queria saber dizer as coisas diferente
Mas não sei
Tanto sangue nas minhas têmporas, quentes
Que não passa para os meus dedos, frios
Meu estômago, vazio
Porém, um coração, contente

Aurora

As luzes frias do inverno
Caminham por minhas mãos
Tenho medo de fechar os olhos
Para não mais despertar
A brisa cálida noturna beijou minha orelha
E eu, eu adormeci embaixo da janela
Com meus dois olhos abertos

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